A Moça Tecelã Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo se sentava-se ao tear. Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor de luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte. Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava. Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos de algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela. Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza. Assim, jogando a lançadeira de um lado para o outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça...
Olá , boa semana pra vc, então como são seus gosto? cores, materiais, etc. preciso dar andamento nos itens, fik com Deus.
ResponderExcluirGostaria de saber mais sobre esse curso de capacitação que vc cita no seu blog, é vc quem produz como é? fikei interessada, me retorna, por favor.
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