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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Sete pecados sociais

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Alguém classificou assim os sete pecados sociais: 1- Política sem princípios; 2- Riqueza sem trabalho; 3- Prazer sem consciência; 4- Sabedoria sem caráter; 5- Indústria sem moral; 6- Ciência sem humildade; 7- Religião sem sacrifício. Revista "Boa Nova" Pt

O problema com a mentira

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Não é difícil descobrir que a Bíblia discord a frontalmente dessa ética escorregadia. O rei Salomão diz que os “lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor” (Provérbios 12,22). Uma abominação é algo revoltante. O apóstolo Paulo não é menos enfático. Coloca os mentirosos na mesma lista com “parricidas e matricidas”, “impuros” e “raptores” (I Timóteo 1:9 e 10). Considera-os “transgressores e rebeldes (verso 9). O livro do Apocalipse (Apocalipse 21,27) une-se ao coro ... 1. A mentira destrói a liberdade e a dignidade das nossas vítimas porque é sempre manipuladora. Mentindo para alguém retiramos a sua capacidade de escolher racionalmente, de tomar uma decisão e de formar uma opinião com base em informações exatas. Isso significa que estamos tratando as pessoas com desprezo, como objetos a serem trapaceados e enganados para nossos próprios fins egoístas. 2. A mentira danifica a liberdade das pessoas que se envolvem com ela, porque rapidamente se enredam na teia de seu próprio engano e man

O Galo- Rubem Alves

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Era uma vez um galo que acordava bem cedo todas as manhãs e dizia para a bicharada do galinheiro: _ Vou cantar para fazer o sol nascer... Ato contínuo subia até o alto do telhado, estufava o peito, olhava para o horizonte e ordenava, definitivo: _ Co-co-ri-có... E ficava esperando. Dali a pouco a bola vermelha começava a aparecer até que se mostrava toda, acima das montanhas, iluminando tudo. O galo se voltava, orgulhoso, para os bichos, e dizia: _ Eu não disse? E todos ficavam boquiabertos e respeitosos ante poder tão extraordinário conferido ao galo: cantar pra fazer o sol nascer. Ninguém ousava duvidar, porque tinha sido sempre assim. Também o galo pai cantava pra fazer o sol nascer, e também o galo avô... Aconteceu, entretanto, que o galo certo dia perdeu a hora (fora dormir muito tarde), e quando acordou o sol já estava lá, brilhando no meio do céu, sem necessidade de canto de galo algum que o fizesse nascer. E desde este dia em diante o galo foi acometido de uma incurável tristez
A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas. As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também. Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas. A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março. Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e

SOTAQUES DAS DIVERSAS REGIÔES DO BRASIL

SOTAQUES DAS DIVERSAS REGIÔES DO BRASIL- O ASSALTANTE ASSALTANTE BAIANO Ô meu rei... ( pausa ) Isso é um assalto... ( longa pausa ) Levanta os braços, mas não se avexe não..( outra pausa ) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado .. Vai passando a grana, bem devagarinho ( pausa pra pausa ) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado. Não esquenta, meu irmãozinho, ( pausa ) Vou deixar teus documentos na encruzilhada . ASSALTANTE MINEIRO Ô sô, prestenção issé um assarto, uai. Levantus braço e fica ketin quié mió procê. Esse trem na minha mão tá chein de bala... Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, sô?! ASSALTANTE CARIOCA Aí, perdeu, mermão Seguiiiinnte, bicho Tu te fu. Isso é um assalto . Passa a grana e levanta os braços rapá . Não fica de caô que eu te passo o cerol.... Vai andando e se olhar pra tras vira presunto ASSALTANTE PAULISTA Pô, meu ... Isso é um assalto, meu Alevanta os braços, me

O JORNAL NA SALA DE AULA

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I. APRESENTAÇÃO: O uso do jornal em sala de aula indica um novo contorno do pensar e agir por meio da leitura e da manipulação do jornal na escola. Permite, principalmente para novos leitores, a chance de acesso ao recurso jornal, como um estímulo ao prazer de ler, vincula a realidade social e a natural concepção de alternativas para demonstração de atitudes cidadãs, por parte dos leitores, diante das informações por ele veiculadas. Consiste em promover, nas salas de aula, a leitura com mais prazer, com o manuseio de jornais do dia ou de dias anteriores. A idéia de utilizar o jornal como um instrumento pedagógico e levá-lo para dentro da sala de aula transforma-o em uma ferramenta prática para a motivação do ensino e forma cidadãos mais informados e participantes. II. OBJETIVOS: · Fornecer a escola um recurso pedagógico dinâmico, permanentemente atualizado e viável na sala de aula. · Promover a leitura crítica do aluno e maior proximidade com o veículo jornal. ·

A HISTÓRIA DA ÁRVORE DO PARAÍSO

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No início do mundo, o Grande Criador plantou um jardim. Inúmeras plantas formosas cresciam em cada um dos seus diferentes campos. Havia jardins de florestas, completamente cobertos de musgo verde e campainhas ondulantes, que acenavam timidamente ao vento. Pequenos seres povoavam estes jardins, farejando e sussurrando a toda a hora. Havia jardins de pradarias cheios de ervas oscilantes, que os animais percorriam com passadas graciosas. Havia também jardins subaquáticos, para os seres do mar profundo. Tinham folhas roçagantes, arrastadas pelas correntes, e misteriosas flores de pétalas tremulas. Os mais belos de todos eram os jardins de árvores. Eram tão altas que tocavam o céu. Nessas árvores, os pássaros todos faziam os seus ninhos. Os ramos, cheios de folhas, enchiam-se de trilos e chilreios, de gorjeios e assobios, de melodias trinadas, que caíam em sonora cascata para deleite do mundo. O Grande Criador pediu aos homens que tomassem conta do mundo e construíssem para si próprios cas

Poesia em papel almaço da venda

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Para as crianças que não regressaram da Escola, no Haiti A ouvir “Rondine al nido” Esperei em vão mas não vieste O regresso não teve mar brilhante nem Ítaca nem Penélope Andorinha que o sol secou as asas no pó do chão A minha varanda está deserta O silêncio ao redor não é o do azul céu não bate já com tuas asas Não poderei beijaros teus cabelos crespos a forma clara do teu corpo negro, filho ou filha que a escola me escondeu. 16/1/2010 via Confeitaria Cristã Postado por Sammis Reachers em: http://poesiaevanglica.blogspot.com/

AS TRÊS ÁRVORES - Poema de Myrtes Mathias

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Era uma vez, no meio da floresta, três árvores, que conversavam: - Quando eu crescer – dizia a primeira – quero ser transformada no berço de um príncipe,de um herdeiro real. A segunda arvorezinha, pequena aventureira, falou: - Eu quero ser um barco, grande e forte, desses que singram os mares do norte, levando tesouros e riquezas. - E tu – perguntaram à menor delas – nada vais ser? - Oh! estou feliz de ser o que sou! Quero ser sempre árvore, no alto da montanha, apontando para o meu Criador... O tempo passou. Vieram os homens, e levaram a primeira arvorezinha. Mas não fizeram dela nenhum berço trabalhado. Pelo contrário, mãos rudes a cortaram transformando-a numa manjedoura, onde os animais vinham comer. E, ao ver-se ali,no fundo da estrebaria, a pobre árvore gemia: - Ai de mim! tantos sonhos transformados num simples tabuleiro de capim! Mas, lá do Alto, uma voz chegou: - Espera e veráso que tenho preparado para ti. E foi assim que, numa bela noite de verão, na estrebaria, uma luz

A moça e a vasilha de leite

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A Moça e a Vasilha de Leite "Uma moça ia ao mercado equilibrando, na cabeça, a vasilha do leite. No caminho, começou a calcular o lucro que teria com a venda dele. - Com este dinheiro, comprarei muito ovos. Naturalmente, nem todos estarão bons, mas, pelo menos, de três quartos deles sairão pintinhos. Levarei alguns para vender no mercado. Com o dinheiro que ganhar, aumentarei o estoque dos ovos. Tornarei a pô-los a chocar e, em breve, terei uma boa fazenda de criação. Ficando rica, os homens, pedir-me-ão em casamento. Escolherei, naturalmente, o mais forte, o mais rico e o mais bonito. Como me invejarão as amigas! Comprarei um lindo vestido de seda, para o casamento e, também, um bonito véu. Todos dirão que sou a noiva mais elegante da cidade. Assim pensando, sacudiu a cabeça, de contentamento. A vasilha do leite caiu ao chão, o leite esparramou-se pela estrada e nada sobrou para vender no mercado." (Não se deve contar com o ovo quando ele ainda está dentro da galinha) Bas

Felicidade Clandestina

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Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade". Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava a

Maria Vai-com-as-outras

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Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também. As ovelhas iam para baixo Maria ia também. As ovelhas iam para cima, Maria ia também. Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. E atchim! Maria ia sempre com as outras. Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também. - Ai que lugar quente! As ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação também. Uf! Uf! Puf! Maria ia sempre com as outras. Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de jiló. Maria detestava jiló. Mas, como todas as ovelhas comiam jiló, Maria comia também. Que horror! Foi quando de repente, Maria pensou: “Se eu não gosto de jiló, por que é que eu tenho que comer salada de jiló?” Maria pensou, suspirou, mas continuou fazendo o que as outras faziam. Até que as ovelhas resolveram pular do alto do Corcovado pra dentro da lagoa. Todas as ovelhas pularam. Pulava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: mé! Pulava outr

BONS HABITOS

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Projeto de Leitura- sugestoes de atividades

Apresentação: Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo. Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma sacola contendo alguns livros de estórias infantis e um caderno de registro, onde terão que registrar e recontar a estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que a imaginação mandar.Depois, cada aluno apresentará sua criação aos colegas. Justificativa: As estórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitu

Sabedoria de professor (a)

A professora primária, após o seu horário de aulas, conversava com um menino, que reclamava muito dos colegas e por isso não tinha amigos. O garoto lhe disse: eu não suporto o Francisco, ele é exibido e orgulhoso só porque o seu pai tem mais dinheiro que os nossos. Mas ele é alegre e participativo, falou a mestra. E a Cininha? Parece que tem o rei na barriga. Tá certo que ela ajuda as colegas mais atrasadas a fazer suas lições, mas é chata. O Sebastião vive se exibindo, só porque ele é o mais forte da classe. Lembre-se que ele salvou duas colegas que estavam sendo assaltadas, arriscando a própria vida, argumentou a professora. Mas é exibido! Disse o menino. A classe tem quarenta alunos e a escola quase mil, disse a educadora, e você não tem ninguém de quem goste? Não dá professora. Eu não suporto gente fingida, egoísta, orgulhosa… Mas ninguém tem nada de bom? Tem sim, professora, mas tem muita coisa ruim também. A mestra pediu que o aluno a acompanhasse. Pegou um pouco de açúcar na coz

ESSA TAL FILOSOFIA....

Quando penso em filosofia e quando as circunstâncias me permitem falar dela, gosto de pensar em dois filósofos: o primeiro que foi o criador do nome filosofia; o segundo, aquele que é considerado o disseminador dela para toda a humanidade ocidental.Penso, então, em Pitágoras e Sócrates. Ambos, ao praticarem (sim, praticavam, ao invés de ficarem entre quatro paredes falando de trás de um palanque) filosofia, portavam-se de uma virtude em particular: a humildade.Pitágoras, por exemplo, inaugurou o termo filosofia na seguinte situação: seus discípulos, não se contentando em chamá-lo apenas de mestre, resolveram chamá-lo de sábio. Pitágoras, então, corrigiu-os, dizendo que não era sábio, mas um amante, um buscador da sabedoria: em grego, um filósofo. Sócrates eternizou-se com o seguinte postulado: “só sei que nada sei”. Portanto, caros, o que compõe o verdadeiro significado da filosofia é a busca pelo saber, sem partir do pressuposto de que sabemos algo. Daí, tentar aprender com tudo e to