Fábula: Narciso e Eco
Narciso, vocês sabem, era aquele tremendo gatão da filosofia perdão, da outra mitologia. E Eco era aquela bonitona, também mitológica. Mas só era encantadora nos três primeiros minutos, porque no quarto enchia, como dizia Narciso, cansava a beleza. Não conseguia ter uma única expressão ou pensamento próprios, sabe essa gente que é meio Maria Vai Com as Outras, que repete tudo que o outro diz??? Pois é....assim era a Eco só sabia repetir o que os outros diziam: -- O que os outros diziam. Que mania essa tua, Eco! – resmungava Narciso, já cansado daquele caso e começando a vestir a toga. – Vive me repetindo! Realmente, caros feitores, com Eco não havia saco. -- Não havia saco. Por isso, Narciso resolveu ir à vida: -- Não te aguento mais, mulher, você enche até cesto de vime. -- Cesto de vime. Vou botar o pé na estrada, e vê se não vem atrás de mim. -- Atrás de mim. Eco não segu