TEMA: AUTOESTIMA
TEMA: AUTOESTIMA
A
autoestima é necessária, o labirinto é perigoso.
O ser humano procura crescer e
realizar-se. Mas todos nós corremos riscos de querer ser mais importantes do
que os outros (ou aparentar que o somos), para que nos admirem e elogiem ou
simplesmente nos aceitem.
Todos nós precisamos ter autoestima,
isto é, reconhecer nosso próprio valor e capacidade. Porém, quando a
valorização de nós mesmos se torna o objetivo principal das opções e atitudes,
passamos a ser individualistas, egoístas e até mesquinhos ou cruéis.
Podemos cair em uma armadilha
semelhante a um labirinto de espelhos. Quando os nossos objetivos se voltam só
para nós mesmos, prendemo-nos tanto aos nossos interesses, exigências e
necessidades, que começamos a ver as pessoas como rivais, ou a utilizamos em
nosso próprio benefício e elas acabam por se afastar. Ficamos sozinhos no
labirinto e perdemos a direção da saída.
A sociedade faz propostas de
felicidade por meio do consumismo: se você possuir este ou aquele produto, será
uma pessoa admirada e respeitada. Mas isso acontece de fato?
CARNIATO, Maria Inês.
Nossa opção religiosa: 9º ano.Professor.Edição Revista e Ampliada. SP.Editora
Paulinas.p.54-55
Exercício
1- De acordo com a leitura
do texto e conhecimentos adquiridos, responda:
a) O que é autoestima?
b) No primeiro parágrafo é
citado um comportamento que por vezes é adotado por algumas pessoas para se
realizar, no entanto, não parece ser interessante, por quê?
c) Como você explicaria o
título: "A autoestima é necessária, o labirinto é perigoso."
d) A sociedade faz propostas
de felicidade por meio do consumismo: se você possuir este ou aquele produto,
será uma pessoa será uma pessoa admirada e respeitada. Mas isso acontece de
fato? Explique.
e) A psicóloga Olga Inês, em
um de seus artigos, afirma que "(...) a característica de se preocupar
demais com a opinião alheia é típica de quem tem baixa autoestima." Você
concorda ou discorda? Justifique.
f) Que valores estão em alta
entre os jovens e quais são considerados fora de moda?
g) Você se sente feliz
quando segue os padrões e o modo de viver, vestir ou falar da moda do momento?
Ou o incomoda esses "ditames" da moda?
h) Acredita que as pessoas
se revelam como são ou se escondem atrás de falsas imagens? Explique.(cite
situações como argumento)
O CARVALHO E A CANA
O pé de
cana tinha crescido ao lado de um carvalho com quase trinta metros
de
altura. Extremamente vaidoso do porte magnífico e robustez extraordinária que
apresentava qualidades de que nenhum outro vegetal da região conseguia
aproximar-se, ele um dia examinou com mais atenção a esguia e frágil cana que
vivia a seu lado, e não contendo a soberba comentou com desdém:
- Tenho
pena de ti, pobre coitada, pois és tão delicada que até mesmo um
pássaro
pequeno pousando em tuas folhas, fará com que te curves. Isso para não falar da
brisa que passa por aqui, pois enquanto ela apenas encrespa as águas do regato
aí ao lado, logo te enverga a ponto de quase quebrar tua espinha, obrigando-te
a um grande esforço para resistir ao seu sopro. Mas eu ergo minha fronte com
orgulho porque nem os raios do sol conseguem passar por mim para alcançar ao
chão abaixo da minha copa, e por isso te digo que se tivesses nascido sob minha
ramagem, que encara qualquer vento como se ele fosse o zéfiro suave das bandas
ocidentais, estarias a salvo das correntes de ar que por amenas que sejam mais
te parecem verdadeiros vendavais.
E o pé de
cana respondeu:
- Percebo
por tuas palavras que tens um bom coração, mas digo que a preocupação que demonstras ter comigo não é
necessária porque, como diz o ditado, eu apenas envergo, mas não quebro. Foi
assim que a natureza me
Criou.
Por isso, nobre carvalho, perdoa meu atrevimento se ouso chamar tua
atenção
para o fato de que até aqui tens resistido muito bem aos ventos mais
fortes
que vêm do norte, mas não te esqueças de que atrás do tempo, tempo
vem. Não
demorou muito para que o deus Bóreas, em dia de furor, despejasse sua ira sobre
a terra, e então o vento norte soprou com tamanha intensidade que o orgulhoso
carvalho não resistiu à sua força e tombou vencido, deixando à mostra as raízes
que antes mergulhavam solo à dentro. Mas com a frágil cana nada aconteceu
porque quanto mais o furacão soprava descontrolado, destruindo tudo o que lhe
oferecia resistência, mais ela se dobrava para permitir a sua passagem.
Moral da
história: Não se machuca quem se abaixa
quando a onda investe
sobre
ele. Baseado em uma fábula de La Fontaine
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