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Mostrando postagens de abril, 2010

A Ovelhinha que veio para jantar

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- Oh não! OUTRA VEZ sopa de legumes! - queixou-se o lobo, que já era velhinho. - Quem me dera ter uma ovelhinha aqui à mesa. Fazia já um belo ensopado de borrego! Eis senão quando… TRUZ! TRUZ! Quem batia à porta era uma linda ovelhinha! - Posso entrar? - perguntou ela. - Claro, minha querida! A casa é tua! Vieste mesmo à hora do jantar - disse o lobo que, para além de ser velhinho, também era muito matreiro… A ovelhinha estava cheia de frio. - BRRRR! BRRRR! - fazia ela a tremer. - Mas que azar o meu! - sussurrou o lobo. - Logo me calhou uma ovelhinha congelada! Não gosto de comida assim!... Então, o lobo lembrou-se de pôr a ovelhinha ao pé da lareira para ela se aquecer e, todo apressado, foi procurar a sua receita preferida de ensopado de borrego. Mnham mnham!... Já lhe crescia água na boca só de pensar no seu delicioso repasto. Mas não era só o lobo que estava com fome. A barriga da ovelhinha também já estava a dar horas… - Mas que azar o meu! - pensou o l

Projetos de leitura e escrita

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Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª Assunto: Projetos de leitura e escrita Tipo: Metodologias Conforme a dica , em Turbine sua aula, os projetos de leitura, escrita e produção de discursos em linguagem oral são importantes ferramentas para trabalhar com a Língua Portuguesa. Apresentamos, a seguir, alguns exemplos de projetos que podem ser desenvolvidos nos anos iniciais de escolaridade: 1. De escrita Produzir uma coletânea de contos de fadas recontados pela classe. Produzir uma coletânea de contos reescritos a partir da visão de um dos personagens da narrativa. Produzir fábulas a respeito de preocupações mais atuais das pessoas, ou fábulas humorísticas. Produzir um capítulo a mais, a ser inserido em um determinado conto de aventuras lido pela classe ou escolhido pelo aluno. Produzir uma coletânea de contos policiais e detetivescos elaborados pela classe. Produzir encartes que contenham instruções para jogos criados pela classe.2. De leitura Pro

SUPER HEROIS

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Recentemente recebi um e-mail, com alguns questionamentos sobre o que é ser ídolo no Brasil. Havia até um tom de ironia, pois questionava como se tornar ídolo em solo brasileiro da noite para dia, desde participantes do Big Brother Brasil a grandes nomes do cinema nacional. Hoje, qualquer pessoa sem grandes referências ou exemplo para a nossa sociedade, pode ou está se tornando ídolo. Nos últimos meses, o cinema nacional tem me chamado a atenção com a quantidade de ídolos pré-moldados que por ora são “fabricados” no cenário nacional. Por sinal, de uns tempos para cá, uma pergunta não consegue sair da minha mente: por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para conceder, verdadeiros exemplos para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá audiência, não rende bilheteria? Lembro de ter ido ao cinema assistir ao filme Cazuza, pois aprecio suas canções. Por sinal, concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciá-lo

Só no Altar .....

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Existem angustias secretas na alma do homem. Existem dissabores,que não dá pra dividir com ninguém. Mesmo o amigo mais próximo não compreenderia. Mesmo um pai,uma mãe,um amor,um irmão. Os poetas tentam desabafar escrevendo.. Os músicos tentam desabafar cantando,tocando... O irreverente,faz da dor uma piada... O alcólatra,desconta tudo em copos O iracundo,explode em alguém... Eu? Só no altar,hoje posso me esvaziar Só no altar,posso me fazer entender, Só no altar reencontro esperança, quando te conto de mim, volto a crer na solução. Cada pedacinho de mim,entendes, cada gemido meu,sentes, Oh Deus,só no altar . Eis-me aqui,vim trocar meu fardo pelo teu. Toca-me,põe remédio em minha dor Estanca-me...não deixe a vida se esvair de mim Aos teus pés,aos teus pés Senhor Eis-me aqui. (poesias e reflexões,Alessandra Barcelos) Salmos 102:2 Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa .

Lamentações e Gemidos da Criação

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Autor: Hermes C. Fernandes Que gemidos são esses que ouço? De onde vem tanta tristeza? Não vem de algum calabouço. Vem da irmã natureza. Em qualquer lugar do planeta, pode-se ouvir seu choro E até um remoto cometa, une sua voz ao coro: Até quando terei que conviver Com este vírus tão duro e cruel? Se minha sina é pra sempre sofrer Que a terra se queime, e só reste o céu A humanidade sem Deus é um vírus letal Onde chega se espalha e destrói, Sua ganância é qual ferrugem no metal Fogo que queima a palha, como dói. Não posso assistir calada Enquanto o vírus se prolifera Quem disse que não é minha alçada? Alguém tem que domar esta fera O mundo precisa de cura Onde encontrar a vacina? A boa nova simples, pura Já não se encontra em qualquer esquina

METADE (Oswaldo Montenegro)

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Que a força do medo que tenho Não me impeça de ver o que anseio Que a morte de tudo em que acredito Não me tape os ouvidos e a boca Porque metade de mim é o que eu grito Mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe Seja linda ainda que tristeza Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada Mesmo que distante Porque metade de mim é partida Mas a outra metade é saudade. Que as palavras que eu falo Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor Apenas respeitadas Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos Porque metade de mim é o que ouço Mas a outra metade é o que calo. Que essa minha vontade de ir embora Se transforme na calma e na paz que eu mereço Que essa tensão que me corrói por dentro Seja um dia recompensada Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso Que eu me lembro

EU ETIQUETA (Carlos Drummond de Andrade)

Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos Que nunca experimentei Mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, permência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade,Trocá-la por mil, açambarcando Todas as marcas registradas, Todos os logotipos do mercado. Com

EU SEI QUE TENHO QUE ACORDAR

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Em meios aos véus dos meus delírios Debato-me entre amarras delicadas Como teias são as tramas destes sonhos Onde penso que estou acordada E penso que falo e sou ouvida Sinto que toco e sou tocada Penso ver e creio que sou vista Mas de tudo nada disso permanece As palavras são só sons aleatórios As imagens são difusas e instáveis Tudo é breve e sempre desvanece. Eu sei que tenho que acordar Sei também o que quero esquecer E pra isso vou ter que assumir Conseqüências de uma escolha infeliz. Uma escolha que eu mesma fiz. Se eu lembrar, não vou poder mentir Que enganada eu fiz o que não quis Nunca mais nem sorte nem destino Serão álibis dos meus descaminhos... Se eu lembrar, não vou poder fingir Que alguém tem o poder de decidir O que é e o que será de mim Nem sequer mais transferir Para outro além de mim A responsabilidade do que sou. Eu sei que tenho que acordar Mas pra isso terei que confessar O que foi assim tão forte Aqui, dentro do meu peito, Que me arrastou pra longe Da minha próp

Livro da Borboletinha

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A Religião e suas Conseqüências Sociais

É muito provável que as religiões em todo o mundo tenham surgido em função de algum tipo de inspiração divina, como é o caso do Judaísmo, precursor do Cristianismo. Entretanto, é praticamente certo que, no passado, a maioria dos povos não conseguiu assimilar tal inspiração e acabou distorcendo os objetivos de Deus. Talvez, por isso, hoje existe diferentes religiões em várias partes do mundo. Atualmente, a maioria dos povos desenvolvidos acredita que, numa segunda fase, o Deus Criador enviou Jesus a este planeta para corrigir as distorções inventadas pelos homens. Um dos objetivos foi ensinar a orientação divina na sua forma mais ampla e correta, de modo a salvar a humanidade da autodestruição e da conseqüente auto-extinção. Os povos que acolheram os ensinamentos de Deus, na sua forma cristã (sem muitas distorções e ornamentos humanos), tornaram-se nações bastante desenvolvidas. Este fato, embora muito pouco comentado no Brasil, demonstra que o modelo de vida cristão deve ser o mais cor

Ensino Religioso - Adolescer

ADOLESCER Começamos a adolescer... Desde o primeiro momento de ADOLESCER Começamos a adolescer... Desde o primeiro momento da vida, somos dependentes da relação com o outro, e assim permanecemos muito tempo, de certa forma, a vida toda. Quais são as fases de nosso adolescer? A criança desde seu nascimento depende da mãe para sobreviver. Através dos cuidados, da alimentação e do afeto, a mãe vai traduzindo o que imagina estar se passando com o bebê.O adolescente saído da infância depara-se com seu corpo que se modifica, torna-se diferente, às vezes desengonçado. A angústia é o sentimento mais eminente; crises de tristeza, inibições, nervosismos e agitações são muitas vezes externadas em atos de agressão, seja consigo mesmo, seja com o outro. Os pais já não possuem as respostas a todos os porquês. A adolescência é, ou deveria ser, a porta de entrada para a vida adulta. São muitas as portas, e apontam para um tempo de incertezas, do despertar __ para o sexo, para o outro, para o trabalho

Sugestão de atividade:Produção de texto

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1 - Leitura 2- Dividir a sala em equipes. Em sulfite ou papel craft, cada equipe desenha uma janela descrita no texto, previamente sorteada. Colorir e expor os desenhos na ordem do poema. Um texto do poema também deve ser exposto. O professor pode distribuir o desenho para o aluno desenhar na janela o que o poeta enxerga. OBS: Este poema deve ser trabalhado com turmas de 8ª série ou do 2º Grau. Melhor se os desenhos forem colados em papel craft, para o professor fazer a exposiçaõ quando todas as turmas terminarem, assim uma turma não se espelhará na criatividade de outra. Não é uma atividade muito fácil, mas o resultado é compensador. http://piquiri.blogspot.com/search?updated-max=2006-10-11T00%3A25%3A00-03%3A00&max-results=50

OS PÉS DO PAVÃO- Teatro- Ensino Religioso

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Cenário: um jardim Personagens: um corvo de garras longasum pavão de cauda colorida e pés irregulares e feios Corvo:(humildemente observa em silêncio o Pavão no jardim) Pavão: (Andando no jardim exibe orgulhosamente o esplendor de sua cauda, imensa e colorida...) (andar todo garboso) Meu Deus como sou lindo! Que cauda linda é a minha! Sou a mais bela ave do jardim. Ninguém vence minha beleza. O corvo então, coitadinho, pretinho ... Há, há, há... Há, há, há... Corvo: (Falou com voz animada)- Bela plumagem, hem amigo? Você é muito lindo Pavão: (Arrogante e orgulhoso)- Ousa falar comigo, corvo insignificante? Ousa dirigir a palavra a mim, você que é negro, agourento e desprezível? Corvo: (muito irritado)- Seu pavão racista, vou denunciá-lo à justiça, você será processado. E fique sabendo que suas penas podem ser bonitas, mas eu não gostaria de ter os pés como os seus. Olhe só para seus pés. Cruá, cruá, cruá... Cruá, cruá, cruá... Pavão: (preocupado, olhando os próprios pés)- Meus pés?

Atividade: Produção de textos (Portugues)

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Escrever um texto baseando-se no roteiro abaixo. Máquina do tempo Dizer: Quem era, de onde veio, o que pretendia, com quem se encontrou, em quem se transformou, por quem foi transformado, por que foi transformado e que rumo tomou.

Atividades de Portugues Poemas e poesias

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A SERRA DO ROLA-MOÇA Mário de Andrade A serra do Rola-Moça Não tinha esse nome não. Eles eram do outro lado, Vieram na vila casar. E atravessaram a serra. O noivo com a noiva dele, Cada qual no seu cavalo. Antes que chegasse a noite, Se lembraram de voltar... Disseram adeus pra todos E se puseram de novo Pelos atalhos da serra, Cada qual no seu cavalo. Os dois estavam felizes, Na altura tudo era paz... Pelos caminhos estreitos Ele na frente, ela atrás. E riam! Como eles riam! Riam até sem razão... A serra do Rola-Moça Não tinha esse nome não. As tribos rubras da tarde Rapidamente fugiam E apressadas se escondiam Lá embaixo no socavões, Temendo a noite que vinha. Porém os dois continuavam Cada qual no seu cavalo, E riam. Como eles riam! E os risos também casavam Com as risadas dos cascalhos, Que pulando levianinhos Da vereda se soltavam Buscando o despenhadeiro. Ah, Fortuna inviolável! O casco pisara em falso. Dão noiva e cavalo um salto Precipitados no abismo. Nem o baque se escutou

Educação

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