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Mostrando postagens de outubro, 2009

Religiosidade sem religião

Como pode o mestre ajudar o discípulo a viver a religiosidade sem religião? Esta é a coisa mais simples do mundo. O inverso é o mais difícil: é quase impossível ser religioso e fazer parte de uma religião organizada. Mas, apenas ser religioso, sem fazer parte de qualquer religião é a coisa mais simples. Você tem que entender o que religiosidade significa para mim. Para mim, religiosidade significa uma gratidão para com a existência. Ela lhe deu tanto que não há como você reembolsá-la. Ouvi contar... Um homem ia cometer suicídio e um mestre estava sentado à beira do rio onde ele ia se jogar. O mestre disse: ‘Espere um pouco! Espere! Você vai cometer suicídio?’ O homem disse, ‘Quem é você para me impedir?’ O mestre lhe disse, ‘Eu não estou impedindo você. Na verdade, eu gostaria de vê-lo cometendo suicídio, mas antes de fazê-lo, se você puder doar os seus dois olhos, porque o rei deste país ficou cego e os médicos disseram que se alguém puder do

Religiosidade sem religião

Como pode o mestre ajudar o discípulo a viver a religiosidade sem religião? Esta é a coisa mais simples do mundo. O inverso é o mais difícil: é quase impossível ser religioso e fazer parte de uma religião organizada. Mas, apenas ser religioso, sem fazer parte de qualquer religião é a coisa mais simples. Você tem que entender o que religiosidade significa para mim. Para mim, religiosidade significa uma gratidão para com a existência. Ela lhe deu tanto que não há como você reembolsá-la. Ouvi contar... Um homem ia cometer suicídio e um mestre estava sentado à beira do rio onde ele ia se jogar. O mestre disse: ‘Espere um pouco! Espere! Você vai cometer suicídio?’ O homem disse, ‘Quem é você para me impedir?’ O mestre lhe disse, ‘Eu não estou impedindo você. Na verdade, eu gostaria de vê-lo cometendo suicídio, mas antes de fazê-lo, se você puder doar os seus dois olhos, porque o rei deste país ficou cego e os médicos disseram que se alguém puder do

Continuaçao: RELIGIOSADE SEM RELIGIÃO

Ele é uma bela peça de arquitetura. Por que você o está destruindo? Ele não faz mal a ninguém.’ E a pessoa diz, ‘Sozinha? Não, sozinha eu não conseguiria fazer isto, mas todo mundo está fazendo. E eu também sou um hindu e os hindus têm que estar unidos.’ Unidos para que? Para matar e queimar pessoas vivas? Por milhares de anos, as religiões nada mais têm sido senão matar, assassinar e queimar. E toda a estratégia delas é que a multidão tem sua própria psicologia. Simplesmente não deixe que o indivíduo esteja separado, caso contrário você não conseguirá fazer com que ele estupre uma mulher, queime uma casa ou mate uma criança. Basta mantê-lo dentro da multidão e quando todo mundo estiver fazendo alguma coisa ele começará a fazer também, o seu animal saltará para a superfície. Certa vez eu estava sentado numa livraria e de repente ocorreu um levante. Do outro lado da rua havia uma loja muito bonita cheia de relógios. E as pessoas começaram a tir

Texto para ser usado em aulas com tópicos sobre a variação lingüística

.Serve bem à exemplificação das variações da língua. Drama verídico e gerado por virgulazinhas mal postas, cúmplices de tantas reticências.Praxedes é gramático. Aristarco também. Com esses nomes não poderiam ser cantores de rock. Os dois trabalham num jornal. Praxedes despacha as questiúnculas à tarde. Aristarco, à noite. Um jamais concordou com uma vírgula sequer do outro, e é lógico que seja assim. Seguem correntes diversas. A gramática tem isso: é democrática. Permitindo mil versões, dá a quem sustenta uma delas o prazer de vencer.Praxedes é um santo homem. Aristarco também. Assinam listas, compram rifas, ajudam quem precisa. E são educados. A voz dos dois é mansa, quase um sussurro. Mas que ninguém se atreva a discordar de um pronome colocado por Praxedes. Ou de uma crase posta por Aristarco. Se a conversa ameaça escorregar para os verbos defectivos ou para as partículas apassivadoras, melhor escapar enquanto dá. Porque aí cada um deles desanda a bramir como um leão. [...]Para que

Texto: A Língua Portuguesa agradece... Nossos ouvidos também.

O texto oferece uma maneira simples de verificar várias palavras que são pronunciadas pelas pessoas de forma incorreta, segundo a variante padrão da linguagem. Com algumas pequenas adaptações é possível utilizá-lo em sala de aula. Certamente renderá uma aula leve e até divertida. Pode-se também distribuir aos alunos a título de curiosidade. Certamente eles aprenderão a pronuncia correta de algumas palavras. Não diga: -Menas (sempre menos)- Iorgute (iogurte)- (mortadela)- Mendingo (mendigo)- Trabisseiro (travesseiro)- Trezentas gramas (é O grama e não A grama)- Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade)- Cardaço (cadarço)- Asterístico (asterisco)- Beneficiente (beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa)- Meia cansada (meio cansada) A forma correta de pronunciar é a que está entre parênteses. Lembre-se também: - Mal - Bem- Mau - Bom- A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA que vem de germinar, nascer, brotar- O certo é CUSPIR e não GOSPI